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Astrocitoma Pilocítico

Tumores do tipo Astrocitoma Pilocítico são neoplasias do sistema nervoso central que se originam de células chamadas astrócitos. Esses tumores são conhecidos por seu crescimento lento e comportamento biológico pouco agressivo. Eles são classificados como grau 1 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o que indica que são tumores de baixo grau, geralmente, associados a um prognóstico mais favorável.

Esses tumores são frequentemente císticos, com um nódulo tumoral (mural) no interior do cisto. Isso significa que o tumor é preenchido com líquido, com uma massa sólida (o nódulo mural) dentro dele. Eles são mais comuns em pacientes entre os 10 e 20 anos de idade, mas podem ocorrer em qualquer idade.

O tratamento de escolha para Astrocitoma Pilocítico é a ressecção cirúrgica completa. Isso significa que o objetivo é remover todo o tumor através de cirurgia. No entanto, se o tumor estiver envolvendo o tronco encefálico, nervos cranianos ou importantes vasos sanguíneos, a ressecção pode ser parcial para evitar causar um déficit neurológico ao paciente. A remoção do cisto é imperativa caso este seja espesso e impregne pelo contraste no exame de imagem.

Não há indicação de radioterapia para estes tumores cerebrais. Se a remoção do tumor for incompleta, o paciente deve ser acompanhado de perto e, se o tumor aumentar, uma reintervenção cirúrgica pode ser necessária. O prognóstico para esses tumores é geralmente muito bom.

O médico responsável pelo tratamento desses tumores é geralmente um neurocirurgião, que é um especialista em cirurgia do sistema nervoso. O neurocirurgião trabalhará em conjunto com uma equipe multidisciplinar de profissionais de saúde, incluindo oncologistas, radiologistas, patologistas e enfermeiros, para fornecer o melhor cuidado possível ao paciente. A equipe irá monitorar de perto o paciente após a cirurgia para garantir que o tumor não retorne e para gerenciar quaisquer efeitos colaterais do tratamento.